Os melhores poemas de Julio Verne? Aqui temos! Um dos maiores escritores de todos os tempos e um dos pioneiros de invenções e cientificismo no mundo foi o grande Julio Verne. Nascido em 8 de fevereiro de 1828, ele foi o maior viajante de todos, mas ninguém sabe que ele pouco viajou. Acima de tudo, ninguém voou tanto e navegou tanto, porém sem tirar os pés de terra firme! É só o escritor mais traduzido do mundo e o que teve o maior número de obras adaptadas para o cinema, Teatro, Tv. Por fim, um poeta e escritor que você precisa conhecer! Demais, não?
Mas você sabia que ele também era poeta? Antes de mais nada, conheça algumas poesias do autor aqui:
A MINHA QUERIDA MÃE
Corre, oh, eu pequenos nos braços de sua mãe
Sofrimento e languidez, tristeza, dor amarga,
Para lhe dar vida, ela suportou tudo.
E nove meses no seu ventre a tua mãe deu-te à luz
Perto do seu berço, não tem vigiado sem parar
Este é um pequeno pedaço, o objeto de sua vez?
Separe com o calor que dura o seu coração
O inseto que sopra o cabelo em seu bermellon
Que imensa! Que cansaço foi compartilhado!
Quem foi de perto sua sombra e seu exemplo!
Depois cultivado com cuidado o seu espírito
Ensinou-lhe a virtude, orientou-o, instruiu-o.
Foi isso que a sua amável mãe lhe fez.
Precisamente meu pavão é reconhecível
O que me deve ter inspirá-lo a ser generoso e generoso
Que esse dia entre todos seja o mais feliz.

O silêncio de uma igreja
De um lado da nave, inclinando a sua urna úmida,
A noite deixa cair a triste sombra da noite;
Insensivelmente, caça a modesta luz do dia;
E a abóbada adormece no pilar preto.
O silêncio penetra sozinho sob o arco taciturno,
A ogiva nos vitrais castanhos não é vista;
O altar frio é envolto no seu vestido de noite;
O órgão é extinto; todos dormem no dormitório sagrado!
No silêncio, um passo ressoa no chão;
Tudo acorda, e o som espalha a sua espiral,
O órgão geme, o altar treme sob esse ruído.
O pilar repete-o na sua cavidade sombria;
O arco relança-o, e agita-se na sombra.
Depois tudo se desvanece, tudo morre, e a noite volta a cair!
Leia também: 8 clássicos da literatura imortalizados em quadrinhos
Vacilação
Aquela que eu amo tem grandes olhos
sob as pupilas castanhas;
Aquela que eu amo sob os Céus
É bela entre as belas.
Ela brilha, ela embeleza os meus dias,
Oh, se ela lá estivesse,
meu Deus, eu gostaria de vê-la sempre
Aquela que eu amo.
Aquela que eu amo, é tão querido vê-la,
É doce ouvi-la;
O seu olhar fixou no coração a esperança
Que a sua voz me faz compreender.
Será para mim todo o seu amor,
Só para mim, para mim?
Se eu amo, é que a vejo
aquele que eu amo.
Perto dela, infelizmente, sinto
uma doce emoção
Ausente, para ela nos meus sentidos
algo me empurra.
Para mim nas profundezas do seu coração
se fosse da mesma maneira
Será que lhe daria um olhar perdido?
Aquele que eu amo
Aquela que eu amo, infelizmente! infelizmente!
Quando for a sua vez, irá ela amar-me?
Não sei; não lhe disse
Que os seus olhos brilhem.
É para mim que brilha assim?
A felicidade suprema!….
Além disso, será que ela também o acende?
Aquela que eu amo
Se gozar da minha inocência
Pela sua hipocrisia,
Ela usa a sua beleza
Para me tirar a minha vida!
Pode o seu coração ser assim tão negro?
Oh! não, isso é blasfémia!
Um blasfemador!… não é preciso procurar mais!
Aquela que eu amo.
Não, não, amor, amor em nós
Pois ao fazer-te mulher,
Deus, dou-te os meus agradecimentos de joelhos,
Eu dei-vos a minha alma.
Corra! junto os seus passos
No meu ardor extremo…
Talvez, não me amem,
Aquele que eu amo.
MORTE
Nesta pobre aldeia onde a vida é amarga,
O triste campo da morte, de aspecto amaldiçoado,
Vem para mostrar as lágrimas do cipreste e do teixo
Para a alma do viajante que sufoca e oprime!
Ali, à vista daquelas sepulturas, na espiral miserável,
Onde os ricos adormecem sob a glória enganosa,
Mas em cruzes frágeis, uma indicação tão natural
Do lugar onde os pobres acabaram com a miséria!
Na cidade onde o prazer sempre transborda,
Onde a abundância suplanta o desejo mais simples,
A morte não é o fim da escravatura!
Mas na triste aldeia, onde dorme o desânimo!
Oh, a morte não saberia como chegar tão depressa!…
E assim, na cidade, morre-se como na aldeia!
PARA MORFÍNICA
Tome, se necessário, Doutor, as asas de Mercúrio
Para me trazer o seu precioso bálsamo o mais depressa possível!
Chegou o momento da picadela,
Que, desta cama infernal, me possa levar aos Céus.
Obrigado, Doutor, obrigado, quem se importa se a cura
Agora arrasta-se para dias monótonos
O bálsamo divino está lá, tão divino que Epicuro
Deveria tê-lo inventado para o uso dos Deuses!
Sinto-o a circular, a penetrar-me!
De espírito e corpo um bem-estar inexplicável,
é a calma absoluta em serenidade.
Ah, pica-me uma centena de vezes com a tua agulha fina
E abençoar-vos-ei cem vezes, Santa Morfina,
Dos quais Aesculapius fez uma Divindade.
Fonte