O apresentador, humorista, ator e escritor Jô Soares é a figura mais marcante da comédia brasileira dos últimos anos e nos deixou frases marcantes e inesquecíveis. Entrevistador, músico, teatrólogo, escritor, diretor, ele fez de tudo. Infelizmente, nos deixou aos 84 anos. Considerado um dos maiores humoristas do Brasil, o apresentador do “Programa do Jô”, exibido na TV Globo de 2000 a 2016, ficou internado o Hospital Sírio-Libanês, na região central de São Paulo, onde deu entrada para tratar de uma pneumonia. O anúncio da morte foi feito por Flávia Pedra, ex-esposa.
O Notaterapia separou 12 melhores e inesquecíveis frases de Jô Soares. Confira:
“O medo da morte é um sentimento inútil: você vai morrer mesmo, não adianta ficar com medo. Eu tenho medo de não ser produtivo.”
“Sou um hipocondríaco de doenças exóticas. Beriberi – eu nem sei o que é, mas tenho pavor de pegar isso.”
“O meu humor tem sempre um fundo político, sempre tem uma observação do cotidiano do Brasil.”
“Os meus personagens são muito mais baseados no lado psicológico e no social do que na caricatura pura e simples. Eu nunca fiz um personagem necessariamente gordo. Eles são gordos porque eu sou gordo.”
“Sou muito vaidoso, nunca escondi isso. Qual é o artista que não é vaidoso? Todos. É uma profissão de vitrine de exibidos. Você nasce querendo seduzir o mundo.”
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“Sendo gordo e ter o apelido de poeta – acho que já era uma vitória.”
“Tudo o que fiz e tudo o que faço sempre tem como base o humor. Desde que nasci, desde sempre.”
“Eu sou um chorão de marca maior com coisas comoventes, de tristeza, não.”
“Na minha vida, tudo o que eu fiz foi tomando riscos. Só tenho consciência disso depois de a coisa feita.”
“O humor foi minha maneira de ser diferente, em vez de ser diferente pelo fato de ser gordo.”
“A vida continua… A vida é, sabe… É o que a gente veio fazer aqui.”
“As minhas lembranças de infância são muito mais da época do colégio interno no Brasil, onde eu chorava muito, era uma coisa excessiva. Era uma coisa de sensibilidade quase gay. Se você não tivesse uma média de notas superior a 5, você ficava preso no fim de semana. Isso me desesperava, acho que isso que me obrigou , na época, a ser bom aluno. Eu tinha um medo de passar o fim de semana no colégio.”