Qual o mistério de O Pequeno Príncipe? O que tem no Pequeno Príncipe, livro infantil mais traduzido do mundo, que fascina crianças e adultos de tantas gerações? Algum motivo para o livro ser a terceira história mais traduzida do mundo ele tem, ainda mais que ele só fica atrás da Bíblia e do Alcorão, a primeira entre as obras infantis.
Sobre o livro
O livro que conta a história do principezinho que cuida de sua flor e seu planeta, escrita por Antoine de Saint-Exupéry, se tornou o livro essencial de toda estante. A história do livro começa quando um piloto cai com seu avião no deserto e ali encontra uma criança loura e frágil. Ela diz ter vindo de um pequeno planeta distante.
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Ali, na convivência com o piloto perdido, os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida. Com essa história mágica, sensível, comovente, às vezes triste, e só aparentemente infantil, o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry criou há 70 anos um dos maiores clássicos da literatura universal.
A obra foi escrita em 1942 em Nova York, na época em que o escritor morou nos Estados Unidos, para onde foi com a missão de convencer o país a entrar na Segunda Guerra Mundial contra a Alemanha e junto com a França, no bloco dos Aliados.
Não há adulto que não se comova ao se lembrar de quando o leu quando criança. Trata-se da maior obra existencialista do século XX, segundo Martin Heidegger. Livro mais traduzido da história, depois do Alcorão e da Bíblia. E isso que é o mais incrível: O Pequeno Príncipe ter se tornado um livro infantil mais famoso, uma espécie de Bíblia de formação de um leitor.
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Exposição com o Manuscrito
A obra chega agora aos 75 anos de seu lançamento e recebe uma exposição chamada “À la Rencontre du Petit Prince”, ou ao encontro do Pequeno Príncipe, exibida no Museu de Artes Decorativas, em Paris. O evento reúne 600 pistas para entender o fenômeno. Entre elas, correspondências, fotos e desenhos que remontam a vida de seu autor, o escritor, aviador, ilustrador e jornalista Antoine de Saint-Exupéry.
Segundo matéria da Folha, um dos destaques é o manuscrito original do livro que está presente na exposição. A raridade é mantida na Biblioteca e Museu Morgan, em Nova York, e que nunca havia sido exposta antes na França.
“O original de Exupéry revela seu processo criativo, além de curiosidades surpreendentes. A disposição das aquarelas no manuscrito mostram, por exemplo, que o autor ilustrou o livro à medida que o escrevia, e não depois do texto pronto. Ele era muito rápido na escrita, mas dedicava bastante tempo aos detalhes de seus desenhos”, afirma Anne Monier Vanryb, que é a curadora da exposição, em entrevista, em Paris